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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Professores

Muito oportuna a carta da professora Arlete Cristina, publicada segunda-feira. Também sou professor, há 36 anos, e tenho a mesma preocupação com os rumos que a educação em Goiás está tomando. Necessário se faz evitar retrocessos nas conquistas ao longo dos anos de muita luta da categoria. Concordo com o secretário quanto à qualificação do gestor, pois um gestor preparado faz a diferença e uma educação de qualidade é o sonho de todos nós que trabalhamos na rede pública.

Essa questão de prova para escolher o candidato, porém, é simplesmente um desperdício de tempo e dinheiro. O melhor seria que, depois de eleito pela comunidade escolar, o diretor participasse de uma formação continuada na área de Gestão Escolar. Essa história de fazer uma avaliação em curto espaço de tempo não quer dizer nada, até porque a comunidade deve escolher o diretor de maneira democrática, o que não parece acontecer com essa prova.

Penso que não é costume fazer provas para candidatar-se a nenhum cargo em nosso Estado, mas se a moda vier pegar quem sabe em breve teremos prova para quem desejar candidatar a vereador, deputado federal, etc.

Penso que a melhoria do ensino passa pela qualificação do gestor, mas também pela valorização do professor e aí inclui vencimento digno, pagamento do piso salarial e escolas com condições físicas ideais para atender os alunos.

DIONÍZIO COÊLHO
Publicada em o Popular de 22 de Junho de 2011

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