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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Processo Seletivo

Comunicamos aos interessados e interessadas que no próximo dia 1º de Fevereiro a Subsecretaria estará realizando uma seleção para contratação temporária de professores, vigias. merendeiras e auxiliar de serviços gerais.
Horário: às 13 h no Colegio Estadual antonio Ferreira Rios.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

INÍCO DAS AULAS

Graças a Deus iniciamos normalmente as aulas neste dia 24 de Janeiro. Compareceram poucos alunos... O transporte escolar não foi buscar nas fazendas...esperamos que amanhã tudo esteja normal.

UMA BENÇÃO OU UM DESEJO ANTIGO...


Quando eu ainda era muito novo sempre ouvia minha mãe dizer para o meu pai quando ele saia...
– Vai com Deus...
Ele respondia:
– Fica com Deus...
Quando uma visita saia para ir embora...
– Vai com Deus
Quando a gente espirrava, ela, ele ou outro adulto que tivesse por perto dizia:
_ Deus te cria...
Quando ia deitar:
_ Dorme com Deus...
Ao iniciar a lida diária no campo via os mais velhos fazer o sinal da cruz.
Ao almoçar ou jantar unia-se se as mãos para rezar um bendito agradecendo o arroz de cada dia, mesmo que pouco fosse...
Ao terminar de almoçar ou jantar novo bendito agradecendo...
Passou o tempo e agora a gente não vê mais isso, parece-me que as pessoas não têm mais Deus e essa bênção ou desejo antigo ficou esquecido...
Fica com Deus, leitor(a) amigo(a)!!!!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Alunos, professores, servidores ecomunidade pintando a escola

Oração da Manhã


Senhor, no silencio deste dia que amanhece,
venho pedir-te saúde, força, paz e sabedoria.

Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente.

Ver, além das aparências, teus filhos como Tu mesmo os vês, e assim não ver senão o bem em cada um.

Cerra meus ouvidos a toda calúnia.

Guarda minha língua de toda maldade.

Que só de bênçãos se encha meu espírito.

Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos quantos se achegarem a mim, sintam a tua presença.

Senhor, reveste-me de tua beleza.

E que, no decurso deste dia, eu te revele a todos.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Planejar é preciso


Em termos de subdivisões da tarefa de planejamento, o professor pode se guiar pelas seguintes fases:
Finalidade ou propósito educativo:
• Um enunciado geral sobre as intenções educativas; afirmação de princípios através da qual o grupo veicula seus valores.
Metas educacionais:
• Definem, de uma maneira geral, as intenções perseguidas por uma instituição, grupo ou indivíduo mediante um programa ou uma ação educativa determinada.
Objetivos concretos ou objetivos de aprendizagem:
• Definidos como enunciados relativos a mudanças válidas, desejáveis, observáveis e duradouras no comportamento do educando.
Em se tratando das realidades em que a qualidade é levada em consideração, temos o esmero dos profissionais com o elemento que é o alicerce, ou melhor, a pedra angular de toda prática pedagógica bem sucedida: o planejamento.
A todo o momento o ser humano planeja suas ações, suas decisões, seu trabalho,, sua vida enfim. Com a docência não é diferente.
As boas práticas em sala de aula mostram-se eficientes e eficazes no cenário educacional justamente porque foram planejadas, a partir de uma postura reflexiva sobre a prática a ser empreendida.
O Planejamento de ensino é a base de todo o currículo escolar. Planos de ensino, diretrizes, parâmetros, planos anuais, plano de aulas, plano de atividades, todos, cada um em sua instância, são tarefas do planejamento de ensino.
É a partir do planejamento que o professor, o gestor, o coordenador, o educador pode perscrutar sua atuação e possibilitar ao educando um resultado eficaz e eficiente; tendo, como resultado a reconstrução do bom status de sua profissão.
A via de acesso pelos conteúdos pressupõe que as intenções educativas se concretizem a partir de uma análise dos possíveis conteúdos de ensino, selecionando os de maior valor formativo.
Na via de acesso pelas atividades de aprendizagem – que é uma das características fundamentais dos currículos abertos – a idéia básica é que existem atividades com valor educativo intrínseco, independentemente do seu conteúdo concreto e dos possíveis aprendizados verificáveis que possam originar. Desse modo, o maior valor educativo intrínseco e de favorecer que o educando participe dela.
Planejamento é quando está no campo das idéias. Plano é quando está escrito.

Adaptado pelo prof. Dionizio Ferreira Coêlho, da Apostila da elaborada pela pela profª Vilna Pereira Leite, Diretora da Creche B. A. Janssen
São Francisco de Goiás, 12 de Janeiro de 2011.

CONVOCAÇÃO

ILMAs. SENHORAS
DINAMIZADORAS DE BIBLIOTECA

O Professor Dionizio Ferreira Coelho, Diretor e as Coordenadoras deste Estabelecimento de Ensino, no uso de suas atribuições legais, vêm por meio, CONVOCÁ-LAs para cumprir o disposto no item 03 do Oficio Circular nº. 020/2011/SER de Goianésia
São Francisco de Goiás, 12 de Janeiro de 2011.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

CONVOCAÇÃO

O prof. Dionizio F. Coêlho, Diretor deste Estabelecimentop de Ensino e as coordenadoras, Convoca, todos professores para o início do Planejamento do ano letivo de 20011 na próxima 2ª feira dia 17 de Janeiro às 7:30h.

São Francisco de Goiás, 11 de Janeiro de 2010

Confie em Você...


Roberto Shinyashiki


É muito fácil perder a confiança em si mesmo,
nos outros, nas instituições...

O seu presente anda meio nebuloso?
Parece não projetar um bom futuro
e a tendência natural
é você se deixar dominar pelo medo da incerteza?
Não permita que isso aconteça!!!
Não se esconda...
Confie em você, em seus sentimentos,
em sua capacidade.
Encare as adversidades de frente,
com a certeza de que você
pode passar por elas e sair vitorioso!
Você só precisa perceber que,
se estiver na estrada errada,
deve parar e procurar a certa.
Você nunca vai chegar a seu verdadeiro destino
se continuar a seguir o caminho errado...
Portanto...
Se você pegou a estrada errada, mude!
Corra atrás de sua felicidade.
Siga o caminho de seu coração


Dionizio F.Coêlho
Diretor

Leila Duarte de Oliveira
Coordenadora PedaGógica

Patricia de Almeida Melo
Coordenadora da EETI

Escola Estadual São Francisco
São Francisco de Goiás,17 de Janeiro de 2011.

Faleceu D. Manoel Pestana Bispo Emérito de Anápolis




Dom Manoel Pestana Filho, 2º Bispo de Anápolis, faleceu na manhã neste sábado, 8, em Santos (SP).
A Deus os nossos agradecimentos pelos 25 anos de ministério dedicado e exitoso de Dom Manoel Pestana Filho como bispo da Diocese de Anápolis, de 1979 a 2004.
As 19h houve a celebração da Santa Missa das Exéquias e em seguida, a procissão em volta da Praça Bom Jesus e o sepultamento na cripta da Catedral.
Haverá tendas e telões ao lado da Catedral, para facilitar a participação dos fieis.
Durante a procissão do sepultamento, pelas 21:00h, tocarão os sinos de todas as igrejas de Anápolis.

domingo, 9 de janeiro de 2011

A chuva mudou a paisagem de nosso município




A chuva constante acabou alagando algumas áreas do nosso município, deixando uma beleza ímpar por que os campos nas margens dos rios Pari e Lagoinha, tranasformam e verdadeiros lagos, por outro lado causou problemas como a destruição de pontes, parte de casas no meio rural e outros estragos menores. É a natureza mostrando a sua insatisfação com os atos praticado pelos seres humanos contra o meio ambiente.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Falecimento do 1º Prfeito de São Francisco de Goiás

Faleceu no dia 04 de Janeiro deste, o senhor,José Martins Garcia, 1º Prefeito de São Francisco de Goiás. A nossa cidade já perdeu vários de seus êx-prefeitos e o "Zé Martins", apesar da idade avança continuava lúcido e partipante na vida da cidade.
São os seguintes os êx-prefeitos falecidos:
Alcides Bastos Bonfim,
Florentino Rodrigues da Cunha,
José Rodrigues Braga Filho (Zé Garapa)
Olímpio Pedroso de Sousa (Sinhô de Sousa)
Oto Cardoso de Paiva,
Rivalino Rodrigues Teixeira,
Sebastião Cardoso de Paiva (Tião do Oto)
Tubertino Ferreira Rios.
Cada um no seu tempo deixou a sua contribuição para a História do nosso município.

Prof. Dionizio Coêlho-06 de Janeiro de 2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Entrevista no Diário da Manhã com o Secretário de Educação Thiago Peixo

Thiago Peixoto quer ir para dentro da escola
Postado em 2010-12-31 19:00:38 por admin. 0 comentários
Em entrevista ao jornal Diário de Manhã, novo secretário de Educação diz que pretende visitar, sem aviso prévio, todas as unidades de ensino da rede estadual. Thiago revela planos de instituir um sistema de avaliação regional de ensino e eliminar focos de desperdício. Ele adianta ainda que novo governo deve adotar 14º salário para estimular os profissionais a buscar o aprendizado do aluno. Abaixo, na íntegra, confira tudo o que o deputado federal eleito disse ao jornalista Alexandre Bittencourt.
• "Vou para dentro da escola"
• Responsável pelo maior cataclisma político registrado em Goiás desde muito tempo, o futuro secretário de Educação do governo Marconi Perillo (PSDB) e deputado federal eleito Thiago Peixoto (PMDB) pretende levar à cabo algumas de suas ousadas propostas para área – detalhadas na coletânea de artigos publicada por ele em 2010 com o título “O Desafio de Mudar”. Entre elas consta a adoção da meritocracia e a instituição do 14º salário, atrelado ao desempenho dos alunos da rede pública. Outra é a criação de um sistema de avaliação do ensino nos moldes do Enem e do Ideb, a ser aplicado com exclusividade em Goiás. Mas nenhum de seus projetos é mais ousado e mais louvável do que o perfil de gestão que ele pretende adotar à frente da pasta. “Vou para dentro da escola. Faço questão de visitar as mais de mil escolas que nós temos em Goiás. Vou visitar elas com os dados, com equipe, e quero conhecer uma a uma, saber as dificuldades.”
• Filho do ex-ministro Flávio Peixoto e principal representante da nova geração de políticos do Estado, Thiago surpreendeu a todos com a notícia de que havia aceitado o convite de Marconi para participar do secretariado. Nesta entrevista ao Diário da Manhã, ele conta suas impressões a respeito da polêmica que criou e de seus planos para pasta.
• Diário da Manhã – O senhor costuma dizer que a estipulação de metas é o melhor caminho para fazer a Educação pública avançar. O senhor já estipulou essas metas em conversas com o governador eleito? Quais são?
• Thiago Peixoto – Olha, no que diz respeito à Educação, eu acho que faltam ao poder público dados e diagnósticos para saber onde você está e aonde quer ir. Se não existem dados, o agente público vai viver a situação presente e não vai ter como medir avanços ou regressões. Daí você investe, investe, investe, mas será que está dando certo? É difícil fazer este tipo de avaliação. Se a gente não estabelecer essas medidas, essas avaliações, dificilmente a gente vai seguir pelo caminho correto. Particularmente, penso que nós podemos nos pautar pelas 20 metas do Plano Nacional de Educação, divulgado recentemente, para desenvolver um projeto de profissionalização da educação aqui em Goiás. E tem outras metas. Sugeri ao governador que o governo assinasse um termo de compromisso com o movimento Todos Pela Educação, que tem cinco metas. E essas cinco metas eles mesmos acompanham, fazem a medida, o diagnóstico, e colaboram com o seu cumprimento. A gente tem que trabalhar de forma profissional.
• DM – Em seus artigos, o senhor reclama da ausência de um sistema de avaliação do ensino realizado pelo próprio Estado, que nos obriga a trabalhar apenas com os levantamentos realizados pelo governo federal, como Enem e Ideb. É de seu interesse criar essa avaliação de imediato?
• Thiago – O governador falou muito em melhorar os índices da educação em Goiás. Para você melhorar esses índices, você precisa tê-los de forma mais detalhada, de forma minuciosa. Para “quebrar” esses índices, vai ser necessário que a gente tenha o nosso índice regional. Um índice estadual muitos Estados já têm, como São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e diversos outros. É algo que já está acontecendo no Brasil, e por quê? Porque o índice nacional que mede a educação básica (Ideb) é realizado apenas de dois em dois anos. Então o governo federal faz o índice agora para ser divulgado no ano que vem. Nós precisamos de algo mais urgente. Em um mandato de quatro anos, nós precisamos avaliar de ano a ano ou, se possível, semestralmente. Mas ano a ano é o normal. É uma proposta que defendo, mas eu não conversei com o governador especificamente sobre este assunto. Mas se quisermos melhorar os nossos índices, é fundamental criar esse sistema.
• DM – Já que o mandato é de quatro anos, pressupõe-se que a criação do índice regional vá ocorrer de imediato. Certo?
• Thiago – Em um primeiro momento, dá para trabalhar com o Plano Nacional da Educação. Mas eu entendo que logo, logo nós vamos ter que criar o nosso índice estadual. Qual é a vantagem de se trabalhar com dados regionais? É você que pode “quebrar” as informações ao máximo até chegar nos alunos, cujo aprendizado é a nossa principal finalidade. Por exemplo: você tem um dado de uma cidade X. Aí, você “quebra” esse dado por região. Aí você “quebra” ele por escola, depois sala de aula. E por fim, em cada sala de aula a gente vai ver quais são os dois ou três alunos que estão com dificuldades.
• DM – As suas propostas pressupõem um aumento no valor investido pelo Estado em Educação. Existe um percentual de 25% do Orçamento que, por lei, deveria ser aplicado na área, mas nunca foi respeitado. Se os 25% forem repassados pelo futuro governo já será possível fazer tudo que o senhor pretende?
• Thiago – Eu acredito que sim. Em Educação, agora, nós temos que trabalhar com um binômio muito claro: pedagogia, que é o ensino em si, e gestão. Em uma máquina tão grande quanto a Educação, existe muito desperdício. Existe muito recurso que não chega na ponta da forma adequada. Nós temos condições de buscar ferramentas de gestão que venham a otimizar o investimento no aluno. E, a partir daí, reunir mais recursos para executar os nossos projetos. E outra: priorizar. O próprio recurso previsto por lei já é algo viável e existe muito repasse do governo federal. Claro que a gente tem que estar preparado para ter uma boa relação com o Ministério da Educação para, a partir daí, participar dos muitos programas que existem, e que podem dar apoio aos projetos locais. Se puder ter ainda mais recursos, melhor. Mas eu entendo que existe uma margem grande para a gente trabalhar hoje, corrigindo a “não-eficiência”.
• DM – Onde existe “não-eficiência” no nosso sistema educacional?
• Thiago – Em todo lugar, acho que existem vários ralos pequenos. Eu não sei te falar onde especificamente existem os furos que provocam desperdício, mas eu sei que existem. Isso se corrige com métodos de gestão. Eu conversei com o governador e ele falou o seguinte: transformar a Educação em um dos carros-chefe da intervenção que o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e o Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial (INDG) estão fazendo em Goiás. O MBC e o INDG são formados por gestores qualificadíssimos, que estão ajudando Marconi a montar um governo enxuto, moderno. Normalmente, o MBC e o INDG trabalham da seguinte forma: eles entram primeiro nas Finanças, na Secretaria da Fazenda, e escolhem uma ou duas áreas de atuação mais rápidas. Finanças e Segurança Pública, por exemplo, ou Finanças e Educação. Aí, quem vai decidir quais áreas é o governador. Eu pedi a ele – e ele concordou – que uma das áreas que a gente vai mexer será a Educação.
• DM – O senhor já discutiu com Marconi a criação do 14º salário para profissionais da Educação?
• Thiago – Já. São duas coisas importantes que eu já discuti com o governador. Uma delas foi a questão da gestão, que a gente acabou de falar. A outra foi o seguinte: eu falei que a qualidade da educação nunca vai superar a qualidade dos professores. Isso eu falo sempre. Então, nós temos que ter um professor valorizado, bem remunerado e bem capacitado para a sala de aula. E o 14º salário é muito importante nesse sentido. Mas mais importante ainda, antes de chegar no 14º salário, é nos adequarmos ao piso nacional. E quando eu conversei com o governador, ele disse: “Eu tenho, como compromisso de campanha, a determinação de pagar um piso maior do que o piso nacional em Goiás.” É lógico que este não é um processo a ser executado já no dia 1º de janeiro, mas a gente vai fazer todo um planejamento, todo um projeto, para chegar a um piso salarial que seja mais alto que o piso nacional. Isso é valorizar a base da educação, que é o professor. O projeto que cria o 14º salário em todo o País foi apresentado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e relatado por Marconi. O que é o 14º salário? É um bônus por desempenho com base na evolução do aluno. E quem ganha o 14º salário não é só o professor. É a escola, é o corpo da escola. Tem-se o entendimento que quem colabora com a Educação é toda a escola. E por ser um projeto que Marconi foi relator, que ele participou, ele tem interesse que seja implantado aqui em Goiás.
• DM – Em relação ao piso salarial a ser pago em Goiás, já dá para falar em valores?
• Thiago – Acho que é precipitado eu falar isso. Melhor eu chegar, assumir a secretaria e trabalhar com planejamento para chegar nisso. Nós temos que fazer essa gestão eficiente para sobrar recursos e para promover este tipo de ação.
• DM – Nos Estados que implantaram o 14º salário, qual foi o impacto médio na folha salarial, em termos percentuais? Há um estudo sobre isso?
• Thiago – Eu não sei te dar esse percentual. Mas eu sei que é algo possível, tanto é que tem muitos Estados fazendo isso. É algo viável.
• DM – Dentre as suas propostas iniciais para a Secretaria de Educação, alguma sofreu veto do governador em função das dificuldades financeiras do Estado?
• Thiago – Tudo foi colocado em um trabalho de quatro anos. Nada foi colocado de forma imediata. Tudo foi pensado e elaborado pensando em prazos a serem cumpridos no futuro. Todos os compromissos feitos tem um período de quatro anos para serem cumpridos. Alguns serão executados de forma mais rápida, outros de forma mais lenta, mas só vamos ter condições de criar este cronograma quando estivermos lá.
• DM – Durante a campanha, em 2006, o governador Alcides Rodrigues disse que ao final de seu mandato todas as escolas funcionariam em tempo integral. No entanto, logo que assumiu, a secretária Milca Severino disse que o compromisso era inviável. O senhor é capaz de assumir para si este objetivo? É possível transformar todas as escolas de Goiás em escolas de tempo integral?
• Thiago – Eu entendo que é um desafio e que nós vamos trabalhar para isso. Sim, é possível, mas nós temos que trabalhar para isso. E nós temos que discutir a escola de tempo integral que nós queremos. Não do ponto de vista físico, mas do ponto de vista pedagógico e de apoio. Porque não adianta você construir ou reformar escola para funcionar em tempo integral se você não tem o conteúdo adequado, o método adequado para implantar. Aluno tem que aprender. Então, eu diria que é possível, mas nós temos que repensar qual escola nós queremos oferecer aqui em Goiás. A que eu conheço e que me chama mais atenção é o Ginásio Pernambucano, no Recife, que combinou pedagogia e gestão e tem um trabalho junto à sociedade civil organizada e também junto à iniciativa privada.
• DM – No que diz respeito a Educação, o que o governador Alcides Rodrigues deixa como herança positiva, se é que deixa alguma?
• Thiago – Eu entendo que, em Educação, você tem que estar alguns passos à frente. Na minha opinião, o governo Alcides paralisou o ritmo que existia na evolução do sistema educacional de Goiás. Agora, teve avanços. O que estou contestando é o ritmo do avanço. Nós vamos ter que recuperar este ritmo e mantê-lo acelerado durante quatro anos.
• DM – O senhor diz, em um dos seus artigos, que é inquestionável a relação entre avanço da economia e avanço da educação. No entanto, em Goiás a economia cresceu a 8% em 2010, apesar do avanço lento na educação. Como explicar este fenômeno?
• Thiago – Hoje, nós temos uma mão de obra que teve acesso à educação anos atrás. A mão de obra utilizada hoje em Goiás foi formada há muito tempo, e não atualmente. Então, o crescimento econômico é reflexo do que foi feito no passado. Não só no ponto de vista de Educação, mas também de infraestrutura, de incentivos fiscais, e por aí vai. Aquilo que foi feito dez anos atrás tá surtindo resultado agora. Economia é assim. Poucas são as medidas que surtem efeito a curto prazo, da mesma forma que a educação. O que eu percebo é que nós talvez enfrentaremos dificuldades no futuro, para manter um ritmo de crescimento de 8% ao ano, já que nos últimos anos a educação não acompanhou o ritmo do Estado. Esse é um grande desafio.
• DM – Este fenômeno não tem a ver com a vocação de Goiás para a economia primária?
• Thiago – Acho que tem a ver, e acho que nós temos que respeitar e valorizar o setor primário. Mas no século XXI, nós temos que priorizar o conhecimento, a tecnologia, a pesquisa. O Estado vai viver sua maior evolução se estas áreas se desenvolverem. E a educação é o grande ponto de convergência de tudo isso. E eu entendo que o governo Marconi pode representar o início deste novo momento, com maciços investimentos e visão adequada a respeito do que o conhecimento pode fazer em Goiás.
• DM – As prefeituras enfrentam grande dificuldade para atender a demanda de alunos de até seis anos por vagas na rede fundamental de ensino. Aparecida, por exemplo, supre apenas 10% da demanda. O Estado pode fazer alguma coisa para ajudar esses prefeitos?
• Thiago – É algo a ser estudado. Como nós queremos a melhor educação, quanto antes a criança estiver na escola, maiores serão os avanços que ela pode conquistar. Agora, eu não sei ainda se o Estado tem como colaborar nesse sentido. A Prefeitura de Goiânia, desde a gestão do prefeito Pedro Wilson (2001 a 2004), passando por Iris Rezende (2005 a 2010) e chegando em Paulo Garcia (atual prefeito) vem construindo Centros Municipais de Ensino Infantil (Cmeis) de forma intensa, mas ainda existe um déficit muito grande. Do ponto de vista de qualidade os Cmeis são referência, mas faltam unidades. Eu ainda preciso entender melhor como ajudar. Isso seria importante.
• DM – Do ponto de vista pedagógico, as escolas carecem de mudanças?
• Thiago – Olha, tudo tem que ser discutido, e a sala de aula é o centro disso. Se você não tiver conteúdo, metodologia e abordagem adequados, além de tecnologia dentro da sala, dificilmente vamos atingir os resultados que buscamos.
• DM – Já há esboço de projetos que visem a profissionalização dos servidores da Educação?
• Thiago – Existe uma ideia que ainda precisa ser discutida com o governador. Tem uma figura muito importante nessa história toda que é o diretor da escola. É sensível a diferença entre visitar uma escola que tem um líder forte, competente, e visitar outra que não tem, inseridas na mesma realidade social. Vou citar um exemplo prático: aqui na Vila Mutirão nós temos a Escola Edmundo Rocha, que vem buscando avanços porque tem um líder lá dentro, um diretor muito competente, especializado em gestão, que buscou uma parceria com a iniciativa privada para ajudar a escola. A alguns metros dali nós temos outras escolas, entre elas a Escola Jaime Câmara, que vive a mesma realidade social, mas não tem a mesma qualidade educacional e nem a mesma estrutura. Por quê? Porque não tem liderança. Então nós temos que criar um centro de liderança, de diretores para a gestão dessas escolas.
• DM – Estes diretores serão fundamentais no seu projeto de descentralização administrativa das escolas.
• Thiago – Sim, desde que estejam preparados. Hoje, já existe uma grande autonomia, mas eu entendo que o gestor precisa estar mais preparado para lidar com isso. Temos que corrigir isso através deste centro de liderança.
• DM – O senhor já está pensando no modelo de gestão compartilhada de escolas que vai propor à iniciativa privada?
• Thiago – Existe um programa em funcionamento em Goiás chamado Parceiros da Educação. Aqui em Goiás, ele é formado por um grupo, do qual eu faço parte, que se chama Novos Líderes. São empresas privadas que, de certa forma, adotam escolas. Mas elas não repassam os recursos para escolas simplesmente, não. Elas repassam de acordo com o desempenho da escola, discutindo bem os avanços que a escola tem que ter antes de investir. Nós temos que ampliar isso, mas como? Hoje, as empresas não tem nenhum tipo de incentivo para investir. A minha sugestão é que a sociedade civil organizada, liderada pelos Novos Líderes e por outras entidades empresariais criem uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Essa Oscip vai ter condições de receber recursos de empresas e investir em escolas. O que a empresa tem de vantagem? Como é um programa de Oscip, ela pode deduzir isso do seu imposto de renda. Então, a ideia é criar uma grande rede da iniciativa privada que colabore com as escolas. Mas sempre amarrado a metas e objetivos.
• DM – A secretaria de Educação consegue se comunicar bem com as escolas?
• Thiago – Eu não conheço bem essa estrutura, agora vou adotar um estilo próprio. Eu vou para dentro da escola. Eu faço questão de visitar as mais de mil escolas que nós temos em Goiás. Vou visitar elas com os dados, com equipe, e quero conhecer uma a uma, saber as dificuldades. E vamos chegar à sala de aula preparados, com o Ideb dela, discutir com o professor, discutir com o diretor e discutir dificuldades físicas pessoalmente. Quero criar uma forma de gestão em que eu possa ter, diariamente, contato com as escolas.
• DM – Sem avisar.
• Thiago – Sem avisar. E já fica avisado (risos).

http://www.thiagopeixoto.com.br/noticias_post.php?id=3291&PHPSESSID=e07c5402ceec2da2e8cbbcad2e4f8c7c

Novo Secretário de Estado da Educação


Desejamos ao nosso novo Secretário de Educação muito sucesso nesse seu novo empreendimento! Sabemos que Thiago Peixoto é um grande lutador pela educação. Parabenizamos ao governador pela excelente escolha.
Prof. Dionizio Coêlho