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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Chegou a hora de responder a carta de promessas de Marconi

Data: 21/06/2011
Em 2010, todos os trabalhadores em Educação da rede estadual de ensino receberam em suas casas uma carta do então candidato ao governo de Goiás, Marconi Perillo, pedindo voto para que pudesse cumprir uma série de promessas que atenderiam demandas importantes da categoria, como o pagamento de um salário acima do piso salarial determinado pela lei federal 11.738/08.


Marconi Perillo venceu as eleições, assumiu o governo em 1º de janeiro e, quase seis meses depois, não cumpriu nenhuma de suas promessas para a Educação. Pior, não fez menção nem de quando pretende cumprir, apesar de dizer várias vezes que pretende fazer tudo o que prometeu.


Seis meses é muito tempo para ficarmos sem nenhuma resposta. O governo se recusa a apresentar sequer um planejamento de quando e como pretende cumprir todas as promessas feitas para os educadores. Promessas essas que garantiram os votos que o elegeram governador.


As alegações feitas para justificar a falta de palavra não são suficientes. Atacar o governo anterior agora, isso já fazíamos há muito tempo. Todas as críticas levantadas hoje pelo governo atual já eram de conhecimento de todos em 2010. Ele já sabia que o Estado estava com problemas e mesmo assim fez as promessas.


Aliás, é bom lembrar que o governo anterior foi colocado lá pelo atual governador, que está no poder desde 1998. Marconi Perillo teve Alcides como vice por 7 anos e meio e o conhecia muito bem. Mesmo assim pediu para que todos votassem nele em 2006. O que aconteceu depois é também responsabilidade de Marconi.


Para piorar a situação, a assessoria do governador tenta criar uma realidade alternativa onde tudo está bem e perfeito, onde os problemas estão sendo driblados e as pessoas estão felizes. Neste mundo, todo mundo é compreensível e pode esperar pela boa vontade do governador para receber aumento salarial e ter a profissão valorizada.


Somente em um mundo virtual desses, criados pelos assessores do governo, uma proposta de reajuste salarial de 1,68% seria aceita pelos servidores. Somente na cabeça do secretário da Educação, os trabalhadores podem esperar até o fim do mandato para começar a receber o piso salarial.


A presidente do Sintego, Iêda Leal, convoca todos os trabalhadores para que ajudem a mostrar às nossas autoridades a realidade em que vivemos. A realidade da nossa família, que depende do nosso salário suado, que sofre com a inflação que consome nossas receitas e transforma nossos pequenos salários em menores ainda.


Sabem a carta que citamos no começo do texto? Chegou a hora de respondê-la. Vamos escrever o quanto estamos sendo prejudicados em nossa vida, em nosso trabalho, por causa das promessas não cumpridas pelo governador. Vamos escrever uma carta e mandar para o governador, explicando que não podemos esperar mais tempo, que queremos uma resposta. Vamos mostra que não acreditamos nesse mundo perfeito que só existe no papel escrito pela assessoria do governador. Precisamos de data-base, de reajuste salarial, de piso salarial, de condições de trabalho, de valorização profissional, de respeito.


Escreva uma carta para o governador e mande para este endereço:


Aos cuidados do
Governador Marconi Perillo
Palácio Pedro Ludovico Teixeira
Rua 82, 400 - 9º andar
Setor Sul
Goiânia - GO
CEP 74088-900


Ou se você preferir, mande um email para: gabinete.particular@palacio.go.gov.br


Se você tem uma conta no twitter, escreva sua insatisfação ao governador. Digite @marconiperillo e mostre sua indignação com a falta de palavra dele.


Se você tem uma conta no Facebook, também pode mandar uma mensagem para ele abrindo a página https://www.facebook.com/profile.php?id=1695520008


Chegou o momento de Marconi Perillo ter sua carta respondida. Uma resposta sem promessas, apenas com a realidade. A nossa realidade.


Publicado no site do SINTEGO aos 21/06/2011

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